Chegamos á minha porta, ele pára o carro, eu começo a despedir me dele... Quando, do nada ele me pergunta:
- Queres que te ajude a levar a areia? E aproveito faço uma festinha á Maya...
(Não estava nada á espera, mas concordei imediatamente, claro. Não é que eu não pudesse com a caixita de areia.. Mas se ele queria subir, tudo bem...)
Subimos. Ele andou de volta da gata, eu pousei as minhas coisas, despi o casaco, e tal... E ele lá disse que tinha que ir indo... Dirigi mo nos pró hall de entrada, e enquanto ele agarrava a maçaneta da porta, eu agarrei me a ele num abraço. (Já que estávamos ali, quis ver até onde ele iria, sem expectativas...) Ele abraçou me também. Estivemos uns instantes abraçados.. Depois ele beijou me a testa, a bochecha. Eu beijei lhe a bochecha... o queixo. E ia me abraçando cada vez mais ao corpo dele. Bem pertinho. Já conseguia sentir o corpo dele 'pronto'...
Num sussurro baixinho disse lhe:
- Já tinha saudades do teu cheiro ...
Ao que ele respondeu:
- Ó Sarinha, pára .. tenho que ir embora...
Olhei pra ele nos olhos e fui me aproximando, procurando a boca dele, ele resistiu uma vez, mas á segunda, retribuiu um beijo quente. A esse beijo seguiu se outro, e mais outro.
Paramos. Sem nunca nos largarmos.
- É melhor pararmos, porque depois é chato pra ti... - disse ele
- É chato porquê?
- É complicado... porque eu tenho que ir embora depois...
- Tá bem, e vais. Não me queres?
- Quero te, senão não estava aqui... - e pronto. Quando demos por ela, estávamos na cama.
_____________________________________
Pois foi, tivemos uma recaída...
Depois da "cama" ele esteve em minha casa uns 10 minutos, no máximo...
Se foi bom? Foi...
Se foi espetacular? Nem por isso...
Foi igual ao que costumava ser... Numa relação de 14 anos as coisas vão amornando.. Principalmente se nada for feito pra contrariar isso... Não houve mais fogo, não houve mais 'emoção'... Foi igual.
Moral da história: se estivermos muito perto até consigo ver que não lhe sou indiferente, mas apesar de um mês de afastamento não senti o queria, não houve 'aquela explosão'... Gostei de estar com ele. De saber dele. Sinto a falta dele. Tem sido muito complicado... Mas sinto me confusa.
Eu própria ainda não percebi se queria que ele voltasse ou não ...
Vou vivendo um dia de cada vez...
Beijinho*